O estado privatizará distribuidoras de gás natural no Brasil

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Nesse artigo te informaremos da primeira intenção do estado em reduzir taxas de custo com a privatização de estatais de distribuição de gás natural nos estados do Brasil, clique para prosseguir a leitura.

A linha do projeto segue em frente pelas mãos do BNDES, já possuindo respaldo positivo de sete estados incluindo São Paulo.

Depois de avançar no setor de saneamento sendo privatizado, a venda de todas distribuidoras estaduais de gás natural é o mais novo alvo do programa de desestatização do BNDES. O banco brasileiro já tem sinalização de sete estados da federação muito interessados em vender integral ou mesmo parcialmente suas participações nas empresas, além do estado de São Paulo temos os estados de Pernambuco, Espírito Santo e Rio Grande do Sul que cederam o ressalvo. O objetivo é poder elevar a capacidade de investimentos das companhias, para poder expandir a malha de dutos e então atingir novos clientes, além de poder levantar recursos para os estados num momento em que atravessam grave crise fiscal. A previsão é fazer os leilões no terceiro trimestre de 2019.

Hoje, com exceção de duas distribuidoras no Rio de Janeiro a Ceg e Ceg-Rio e duas em São Paulo que são Comgás e distribuidora de gás a Gás Natural Fenosa, as demais 22 distribuidoras no país têm total controle estatal. Na maior parte de todas as distribuidoras, os governos estaduais detém 51% das ações com direito a voto de privatização das distribuidoras de gás. O restante das ações de distribuidoras de gás não nem todas ações, estão nas mãos da distribuidora de combustíveis Gaspetro (sociedade entre Petrobras e a japonesa Mitsui) ou está dividido entre ela e sócios minoritários privados. A própria Mitsui, além da participação via Gaspetro, que está presente diretamente em algumas distribuidoras.

Para especialistas em finanças e acordos, a entrada de novos tipos de investidores privados nas distribuidoras de gás do Brasil e uma que privatizadas podem ajudar significa mente a massificar o consumo de gás natural no Brasil, ainda muito reduzido, com vantagens para os consumidores finais. A distribuição do gás natural canalizado é realidade em apenas 440 dos 5.570 municípios de todo território nacional, segundo dados da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (conhecida como Abegás). E está presente em apenas três milhões de residências, de um universo de 68 milhões de domicílios no país. Aonde ele não chega é preciso recorrer ao GLP (gás de botijão) ou a lenha, por exemplo, para esquentar comida.

Jonathan Silva

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